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Mulher denuncia ter sido ameaçada por militantes do PT em Mauriti


 

 Uma mulher denunciou ter sofrido ameaça por motivos políticos no município de Mauriti. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), os autores seriam ligados ao candidato Junior (PT).

Conforme a Maria Wegila Vicente descreveu na denúncia, ela estava no bar de seu avô quando percebeu uma aglomeração em uma residência próxima, onde ocorria uma reunião política do candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Junior. Ela, então, começou a gravar a reunão com o celular.

Neste momento, um homem identificado por ela como Jorge Montenegro percebeu que ela gravava e começou a cercá-la e encará-la, o que deixou Maria Wegila incomodada. Ela saiu do local e percebeu que foi seguida por Jorge. A vítima então mandou mensagens no grupo do WhatsApp da campanha de Sávio Martins (DEM) que estava com medo, pois estava sendo perseguida.

Maria Wegila seguiu para a frente da capela, quando foi abordada por três homens questionando-a o que ela fazia. Ao responder que estava mexendo no celular, a primeira ameaça aconteceu: os homens disseram que ela não podia, ou eles quebrariam seu aparelho celular.

Ao ouvirem "Pois venha quebrar", dois dos homens avançaram contra a vítima tomando-lhe o celular e torcendo a mão dela. Eles jogaram o celular dela no meio de um campo próximo. O terceiro homem sacou um revólver e colocou contra a cabeça da jovem.

Ela questionou, então: "Vocês vão me bater ou me matar?". Eles não responderam e saíram do local. A vítima voltou para o bar de seu avô, onde o candidato Junior estava. O petista ouviu a história de Maria Wegila, mandando-a sair do local imediatamente.

Ao contar para a mãe o que tinha ocorrido, a senhora Cícera Agostinho Vicente saiu em busca dos agressores de sua filha. A vítima reconheceu o homem que lhe ameaçou com a arma, apontando ele para a mãe.

A senhora Cícera tirou a máscara do homem, sendo empurrada por ele em seguida. O agressor fugiu do local em uma camionete Hilux branca. Após o fato, mostraram fotos para a vítima em que ela pode identificar o homem que usou da arma para ameaçá-la.

Conforme o BO registrado por Maria Wegila, trata-se de Érico Cruz, dono de uma concessionária de veículos no município de Mauriti. Os outros dois homens não foram identificados pela vítima.

O candidato Junior ainda procurou a tia da vítima, solicitando a nota fiscal do aparelho que foi arremessado pelos agressores e afirmando que daria outro celular para Maria Wegila. Junior também teria pedido para que não fosse registrado o Boletim de Ocorrência pois "não daria em nada".

Maria Wegila optou por denunciar e afirmou que deseja representar criminalmente contra os autores do fato.


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FONTE: CEARÁ EM OFF

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