Aliado do deputado federal Capitão Wagner nas campanhas eleitorais passadas, o presidente do PSDB no Ceará, Luiz Pontes, disse ao programa Jogo Político que se preocupa com “a questão do corporativismo” envolta do parlamentar, agora pré-candidato da oposição ao governo estadual em 2022. Em entrevista ao Jogo Político, o dirigente disse que Wagner “precisa estudar mais o Ceará” e se afastar de questões que envolvem os policiais militares.
Sobre um possível apoio a Wagner no próximo ano, Pontes disse discutir a relação, mas ponderou: “Eu vejo o Wagner já em duas eleições onde ele não alcançou sucesso, e ele hoje tem se cercar e estudar mais o Ceará e sair da questão do corporativismo. Isso nos preocupa, essa questão de greve, de polícia. O Capitão Wagner hoje, enquanto ele perde tempo em atacar A, B ou C, ele deveria olhar mais a questão a educação e da saúde. Não vi nenhum movimento do Capitão Wagner em relação a saúde quanto à pandemia que sofremos”.
Em 2016, o PSDB sacramentou uma aliança com Wagner, então candidato pelo PR, para as eleições a Prefeitura de Fortaleza. A união teve finalmente o aval do senador Tasso Jereissati. Aliado no Ceará do presidente Jair Bolsonaro, Wagner é atualmente o maior nome de oposição ao governador Camilo Santana (PT) e ao futuro candidato que deve ser apresentado pelo grupo dos Ferreira Gomes para a disputa do Executivo estadual em 2022. Hoje, nomes do PSDB, como a do senador Tasso Jereissati, antigo aliado do parlamentar, mantêm uma forte oposição ao presidente da República, principalmente através da sua atuação na CPI da Covid no Senado.
Com informações do Opovo
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